O nome “cerrado” remete à vegetação densa do bioma, à rede articulada de galhos resistentes que lhe trazem proteção. Em espaços como este, à parte do mundo dos homens, duas travestis encontram refúgio para respirar e dançar com o vento. Esse projeto fala sobre corpos e vivências trans no interior paulista, mas também é um relato poético e um convite aberto para que adentrem conosco o cerrado, e sintam por meio de nossos corpos as texturas e temperaturas a que se dedicam nossas danças.